A descoberta do fóssil de 305 milhões de anos na França pode auxiliar pesquisadores a compreender como as aranhas evoluíram para o que são hoje.
A espécie, chamada Idmonarachne brasieri, não é exatamente uma aranha "real", como explicam os pesquisadores ao longo do estudo - na verdade, ela pode ser o aracnídeo ancestral mais próximo da aranha moderna. Para identificar como seria Idmonarachne, os pesquisadores utilizaram uma série de técnicas de escaneamento e construíram uma imagem em três dimensões da espécie. Foi assim que descobriram que, apesar de se parecer com uma aranha moderna, o aracnídeo de 305 milhões de anos não possuía o órgão responsável pelo controle da teia: característica que eles já haviam visto antes.
O estudo, publicado na última edição da revista Proceedings of the Royal Society B, revela que o fóssil descoberto preenche uma lacuna na evolução da espécie, e um dos pontos chave para o surgimento das aranhas modernas pode ter sido a habilidade de tecer teias.
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