Um austríaco naturalizado e um francês embarcavam para o Rio com fósseis.
Segundo o coordenador do Laboratório de Paleontologia da Urca, Álamo Feitosa, ''tudo parece ser um grande mal entendido”. De acordo com ele, quando os dois pesquisadores chegaram ao aeroporto com destino ao Rio, a Polícia Federal estava à espera para fazer um flagrante a partir de uma denúncia. “Eles [policiais] disseram que os pesquisadores estavam com um crânio de pterossauro. Não existe isso”, disse. O Sul do Ceará é um dos principais campos de estudo paleontológico.
Álamo Feitosa contou que recebeu uma ligação sobre a prisão na noite de quarta-feira. Mas quando chegou à delegacia com a documentação sobre a pesquisa e as autorizações da universidade, não foi atendido de imediato. “Demorou muito, quando o delegado me atendeu, disse que o flagrante já havia sido feito”, disse.
“Eu não estava com eles [pesquisadores], estava na escavação. Os documentos [autorizações] estavam comigo. Era para ter entregue para eles, foi engano meu. Admito isso”, conta Feitosa. Conforme o coordenador, o pesquisador francês foi convidado pela Urca com as despesas pagas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) apenas para colher amostras de algumas peças para que a Urca pudesse realizar exames.
“O francês levava apenas saquinhos de papel e tubos com poeira dentro”, contou Álamo. Segundo ele, a coleta já havia sido realizada por pesquisadores locais, mas não obtiveram sucesso por não saberem como colher as amostras. “Passei três anos esperando o francês para nos dar essa ajuda. O cara está todo legalizado e está preso?”, disse Feitosa.
Leia na integra no G1 da Globo
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ResponderExcluirque chato !!