Na coluna do Ciência Hoje, Vírus Fósseis por Alexander W. A. Kellner, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Imagem ilustrativa, não existe evidência fóssil de vírus |
O principal modo como um pesquisador encontra evidências de um vírus extinto é examinando o material genético de outros organismos. Quando um vírus invade um organismo, existe a possibilidade de que parte do seu material genético se aloje nas células germinativas do hospedeiro. Então o vírus fica inativo, sem afetar o organismo, fazendo com que o ‘novo’ material genético possa ser repassado aos descendentes e acabe sendo incorporado ao genoma da espécie. Fala-se, inclusive, que o próprio genoma humano tem em torno de 8% de material genético procedente de vírus.
Segundo um estudo com o vírus do grupo Hepadnaviridae – que inclui o vírus da hepatite B, estima-se que o vírus exista a 35 milhões de anos. Leia sobre essa pesquisa na Coluna: Caçadores de Fósseis de Alexander W. A. Kellner em Ciência Hoje
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