Pesquisadores brasileiros da UFRJ fazem parte do grupo que fez a descoberta
Batizado de Eurazhdarcho langendorfensis, o pteurossauro teria habitado uma região onde hoje localiza-se a Romênia, segundo o estudo. A pesquisa foi publicada nesta semana no periódico "PLoS One".
A descoberta foi de Cientistas da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, que, junto com pesquisadores brasileiros do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostraam um novo tipo de réptil voador pré-histórico.
Os fósseis datam do período Cretáceo, têm cerca de 68 milhões de anos e foram encontrados em uma região rica em espécimes extintos na Transilvânia, dizem os cientistas.
"O Eurazhdarcho percente a uma família de grandes pterossauros chamada de Azhdarchidae", aponta o pesquisador Darren Naish, um dos autores do estudo.
"Eles possuíam longos pescoços e bicos, e suas asas eram bem adaptadas a seu tamanho. Estruturas nos seus ossos e asas mostram que eles poderiam recolher as asas e andar nas quatro patas se necessário", diz Naish.
Segundo o cientista, o pterossauro possuía cerca de três metros de uma asa até a outra, o que fazia com que ele fosse grande, "mas não gigante". "Isto está se tornando comum com outros fósseis de animais descobertos na Romênia: eles são em geral pequenos em comparação com seus parentes em outros lugares", afirma.
A descoberta é a mais completa de um Azhdarchidae na Europa até agora, dizem os cientistas.
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