Âmbar, datada do início do período Cretáceo, entre 97 milhões e 110 milhões de anos atrás, com aracnídeo investindo contra uma vespa
Uma peça de âmbar – substância derivada de resinas de árvores e plantas pré-históricas que sofreram processos de fossilização – que guarda incrivelmente preservados o aracnídeo e o inseto data do início do período Cretáceo, entre 97 milhões e 110 milhões de anos atrás.
"Essa aranha estava prestes a jantar a pequena vespa, que subitamente se viu aprisionada na teia", diz Poinar. "Era o pior pesadelo da vespa. E o pesadelo nunca terminou", afirma o professor ao site da Universidade do Estado de Oregon. De acordo com ele, o âmbar é o mais antigo e único fóssil conhecido a retratar um ataque de aracnídeo.
Além da 'fotografia' da investida da aranha, a mesma peça de âmbar contém o corpo de outra aranha, um macho. Segundo os pesquisadores, trata-se da mais antiga evidência de comportamento social entre aranhas. Esse tipo de convivência ainda existe, mas é bastante rara. A maioria das espécies de aranha hoje, ao contrário, é solitária e agressiva. Tanto a aranha quanto a vespa da teia pertencem a espécies já extintas. A vespa, de acordo com Poinar, é de um grupo conhecido por parasitar ovos de aranhas e de outros insetos. Apesar de as aranhas terem surgido há 200 milhões de anos, o mais antigo fóssil já encontrado do aracnídeo data de 130 milhões de anos atrás.
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