O fóssil da tartaruga gigante que viveu na Amazônia é um dos achados paleontológicos mais impressionantes da América do Sul. Essa tartaruga pertence ao gênero Stupendemys, especificamente a espécie Stupendemys geographicus, considerada uma das maiores tartarugas já registradas na história do planeta.
Principais informações sobre a Stupendemys geographicus:
🐢 Tamanho impressionante
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Essa tartaruga pré-histórica podia atingir até 3,5 metros de comprimento e pesar mais de 1.100 kg.
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Seu casco era maior que o de um Fusca, e muito espesso, provavelmente como defesa contra predadores.
📍 Onde foi encontrada
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Fósseis foram descobertos na região da Amazônia, especialmente em áreas que hoje pertencem à Venezuela, Colômbia e Brasil, incluindo a bacia do rio Acre.
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Ela viveu há cerca de 5 a 10 milhões de anos, durante o período Mioceno.
🧠 Ecologia e comportamento
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Era uma tartaruga de água doce, que habitava grandes sistemas fluviais da antiga bacia Amazônica.
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Provavelmente se alimentava de frutas, plantas aquáticas e pequenos animais, como moluscos.
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Machos apresentavam protuberâncias ósseas no casco, possivelmente usadas em disputas territoriais ou acasalamento.
🦴 Relações com outros animais
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Vivia em um ecossistema compartilhado com jacarés gigantes (como o Purussaurus) e outras megafaunas.
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Apesar de seu tamanho, podia ser alvo de grandes predadores, o que explica a evolução de seu casco robusto.
🧬 Importância científica
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Os fósseis ajudam a entender a evolução das tartarugas, a geografia antiga da América do Sul e os ecossistemas do Mioceno.
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Sua descoberta mostrou que a biodiversidade da Amazônia é antiga e foi moldada por mudanças geológicas e climáticas ao longo de milhões de anos.
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