domingo, 25 de setembro de 2022

Dinossauro mumificado é encontrado com pele conservada

 Descoberta foi no Canadá, e provavelmente é de um hadrossauro


O paleoecologista da Universidade de Reading, Brian Pickles, que liderava a busca, identificou as partes como pertencentes a um tipo de hadrossauro. Trata-se de uma espécie herbívora, que media aproximadamente 4 metros de comprimento e era comumente encontrada no final do período Cretáceo, entre 75 e 65 milhões de anos atrás.



Partes do dinossauro fossilizado foram encontradas na encosta do Parque Provincial dos Dinossauros, em Alberta, no Canadá. O que mais chamou a atenção dos pesquisadores nesta descoberta foi que o animal manteve sua pele, assim como as múmias.

Brian Pickles declarou que, pelo tamanho da cauda e do pé, o animal encontrado provavelmente é um jovem hadrossauro, quando adulta essa espécie é capaz de atingir 10 metros de comprimento. As próximas escavações vão ajudar a desvendar outras peculiaridades e fomentar novas pesquisas, principalmente sobre a aparência desse herbívoro.

A partir do que foi encontrado (cauda e o pé traseiro direito) e do estado de conservação dessas estruturas corporais, os cientistas estão confiantes de que o esqueleto completo está intacto naquele local. Acredita-se que a preservação a boa preservação de sua pele se deve ao fato de ter sido encoberta rapidamente após sua morte, que provavelmente ocorreu há 76 milhões de anos.


Órgãos internos de dinossauro podem estar preservados

Pickle está empolgado com as futuras escavações. Ele disse que “se tivermos muita sorte, alguns dos outros órgãos internos também podem estar preservado”. Descobrir isso ainda vai demorar algum tempo, pois esse tipo de empreitada deve ser feita de forma delicada e minuciosa para que a pedra, que abriga o fóssil, não seja destruída de forma a comprometer os remanescentes mortais também.

Por enquanto, a pedra será enviada para o Museu Real de Paleontologia do Tyrrell, onde os pesquisadores vão extrair o restante do fóssil. Há a esperança de que o crânio esteja intacto, com ele será possível identificar exatamente qual é a espécie de hadrossauro encontrada. Com o restante do corpo, os pesquisadores poderão estabelecer como ocorria o desenvolvimento desse bicho até chegar à fase adulta.


Fonte: Science Alert

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