domingo, 17 de maio de 2020

Fósseis de Vírus


Na coluna do Ciência Hoje, Vírus Fósseis por Alexander W. A. Kellner, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Imagem ilustrativa, não existe evidência fóssil de vírus

O principal modo como um pesquisador encontra evidências de um vírus extinto é examinando o material genético de outros organismos. Quando um vírus invade um organismo, existe a possibilidade de que parte do seu material genético se aloje nas células germinativas do hospedeiro. Então o vírus fica inativo, sem afetar o organismo, fazendo com que o ‘novo’ material genético possa ser repassado aos descendentes e acabe sendo incorporado ao genoma da espécie. Fala-se, inclusive, que o próprio genoma humano tem em torno de 8% de material genético procedente de vírus.

Segundo um estudo com o vírus do grupo Hepadnaviridae – que inclui o vírus da hepatite B, estima-se que o vírus exista a 35 milhões de anos. Leia sobre essa pesquisa na Coluna: Caçadores de Fósseis de Alexander W. A. Kellner em Ciência Hoje

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